Um mundo que combina aspectos das tecnologias digitais, como videochamadas, jogos (Minecraft), criptomoedas, realidade virtual, mídias sociais e lives. Bem-vindo ao metaverso!
Afinal, o que é o metaverso?
É difícil descrever algo que não é tangível e que nem existe ainda. Então, vamos começar dizendo o que ele NÃO é: não é um produto exclusivo criado por uma empresa. Podemos comparar o metaverso a um tipo de mundo 3D na internet, em que as ferramentas de negócios, a informação e a comunicação são interdisciplinares e imersivas.
De certo modo, é uma reprodução de como vivemos no mundo real. Por exemplo, quando criamos um documento no Microsoft Word e o enviamos pelo Gmail para alguém, que, por sua vez, abrirá esse arquivo em seu iPad.
Os itens do metaverso podem se movimentar dentro de um ecossistema de produtos concorrentes, mantendo seus valores e suas funcionalidades.
Mas o que fazer no metaverso?
Trabalhar e se divertir. Vamos supor que uma pessoa chamada Ana crie um avatar 3D dentro do Facebook ou dentro do Google Meet para usá-lo em chamadas de vídeo.
Depois do trabalho, ela comparece a um show virtual com avatares de amigos.
A canção termina e a banda diz: “não se esqueça de comprar uma camiseta!”
Ana procura modelos em um stand virtual, assim como ela poderia fazer na Amazon atualmente, paga com criptomoeda e a veste para uma chamada de trabalho no dia seguinte.
Um colega pede essa camiseta emprestada para que sua filha vista ela em um jogo Roblox e Ana concede o pedido.
Esse pequeno cenário envolve ferramentas de comunicação corporativas, um evento ao vivo (live), e-commerce e compartilhamento de algo de valor.
Porém, isso só funciona se cada um dos provedores (empresas) tiver um sistema que torne essas peças, como o avatar e a camiseta, compatíveis e transferíveis.
Quem está na jogada?
Se tem alguém que não deixa passar nada, esse alguém é Mark Zuckerberg. O dono do Facebook, do Instagram e do WhatsApp acredita bastante no potencial do metaverso, tanto que esse é o motivo do investimento de sua empresa em produtos como óculos de realidade virtual.
A Nvidia, fabricante de placas de vídeo para computadores, quer que a sua plataforma de omniverso faça parte do quadro de controle subjacente, enquanto as criadoras de games, como a Roblox Corp e a Epic Games, também não querem ficar de fora do metaverso.
Os smartphones atuais suportam essa tecnologia?
A revista americana Fortune acredita que o metaverso não atingirá seu potencial máximo sem uma internet super-rápida, com baixa latência. Um bom exemplo disso é o jogo online Second Life, que saiu bem antes dos smartphones e perdeu a graça – em partes, porque não conseguiu providenciar interações imediatas, em tempo real.
A conexão 4G mal aguenta jogos multiplayer, como Fortnite, quem dirá centenas de streams simultâneos e trocas velozes de dados. Esse é um dos motivos pelos quais as companhias telefônicas estão construindo torres 5G mais rapidamente. Aliás, para o metaverso, talvez seja necessário o 6G.
O maior salto tecnológico da história?
Assim como a internet teve seu “boom” na década de 1990, a mesma expectativa foi criada em cima do metaverso. Daqui alguns anos, as mudanças do metaverso afetarão nossas perspectivas sobre valor e portabilidade em nossas vidas virtuais.
Segundo a Exame, o metaverso não é uma extensão da internet, mas, sim, um sucessor. O mundo virtual do metaverso tem potencial para se tornar nossa primeira opção de entretenimento, comércio e até mesmo um local de trabalho.
Assustador ou inovador? Somente o tempo trará essa certeza! Mas a verdade é que já estamos com um pé no metaverso.
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